A Frente Nacional dos Consumidores de Energia reuniu-se com a secretária de Mudança do Clima, Ana Toni, para discutir caminhos de enfrentamento dos impactos de eventos extremos causados pelas alterações climáticas em todo o país. Foram debatidas ideias para a elaboração de novas políticas públicas e também foram feitos alertas sobre projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional e oferecem riscos ao meio ambiente.
A comitiva da Frente entregou à secretária o relatório Prioridades dos Consumidores de Energia 2024, documento com 10 recomendações de ações urgentes para promoção da sustentabilidade do setor de energia. Uma das recomendações consolida um conjunto de medidas para aprimoramento da resiliência do sistema elétrico e proteção dos consumidores de energia diante dos eventos climáticos extremos.
Quanto à pauta legislativa, o foco foi o PL das Eólicas Offshore, que foi aprovado na Câmara dos Deputados e chegou ao Senado com uma série de itens extras que, se aprovados, acentuarão a devastação ambiental no país e agravarão o quadro climático do Brasil. Uma dessas medidas é a proposta de prorrogação de subsídios para a produção de carvão mineral até 2050.
“Nosso objetivo é reunir atores relevantes de pastas diferentes do governo para criar um ambiente de união e vontade política para brecar ações que são danosas ao meio ambiente e que acabam prejudicando toda a sociedade”, explica Luiz Barata, presidente da Frente.
Participaram da reunião na sede do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, em Brasília, o presidente da Frente, Luiz Eduardo Barata, Wellington Tadeu, do Idec, Fernando Teixeirense, da Abrace, Juliano Bueno de Araújo, do Instituto Internacional Arayara, e Mônica Banegas, do Instituto Pólis.





