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Estudo mostra o impacto do custo de Itaipu para os consumidores brasileiros no 1º sem 2025

Responsável por acompanhar de forma permanente os custos de Itaipu para avaliar os riscos e impactos aos consumidores de energia, a equipe técnica da FNCE desenvolveu um estudo que reúne constatações objetivas e relevantes para a compreensão da condição atual e das incoerências percebidas na usina binacional. A partir desse trabalho, foi possível chegar a algumas constatações preocupantes, listadas abaixo.

Clique aqui para ler o estudo completo.

 

  • Itaipu está 67% mais cara que a média das hidrelétricas amortizadas e de porte
    comparável.
  • No primeiro semestre de 2025, as 59 hidrelétricas amortizadas do país geraram um
    benefício de 29,4 milhões de MWh ao custo de R$ 4,8 bilhões, enquanto Itaipu,
    também amortizada, gerou um benefício de 28 milhões de MWh ao custo de R$ 6,9
    bilhões.
  • Itaipu é mais cara que a média do custo das pequenas hidrelétricas amortizadas.
  • Itaipu é a hidrelétrica mais cara dentre as 10 usinas que geraram mais que 1 milhão
    de MWh no semestre.
  • Se as despesas de Itaipu não fossem triplicadas em dólares no último triênio, a
    empresa estatal não seria a mais cara, mas sim, teria um custo abaixo da média do
    seu mercado mesmo em anos mais secos como 2024.
  • Se no primeiro semestre de 2025 a tarifa de Itaipu fosse decorrente da simples e
    exclusiva aplicação do Tratado, ela seria menos que metade do que foi.
  • No primeiro semestre de 2025, assim como já aconteceu em 2024 e 2023, Itaipu foi
    mais cara até que as hidrelétricas de grande porte não amortizadas, ou seja, aquelas
    que ainda têm em sua tarifa o custo de sua construção.
  • À luz do Tratado, Itaipu fica mais cara do que deveria em 2022, 2023, 2024 e no
    primeiro semestre de 2025.

Clique aqui para ler o estudo completo.

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