A Frente Nacional dos Consumidores de Energia, entidade criada em 2022 e que reúne representantes de todos os consumidores de energia, regulados e livres, além de grupos que atuam em defesa da transição energética justa e do meio ambiente, vem se manifestar sobre o seu recentemente divulgado “Ranking dos Parlamentares Amigos dos Consumidores de Energia” e sua repercussão. Sua governança segue princípios claros e a adesão dos que a apoiam só se dá mediante à confirmação das visões e princípios que norteiam a Frente, que não é dirigida ou tutelada por qualquer interesse que não seja do conjunto de consumidores que ela representa.
O ranking é um produto criado a partir da avaliação objetiva dos votos em projetos apresentados no parlamento que efetivamente aumentam o custo da energia, agridem o meio ambiente e geram forte impacto para a sociedade brasileira. Essa tendência de aumento dos custos da energia tem sido confirmada, inclusive, em estudos de renomada consultoria contratada por associações do setor elétrico para avaliar os efeitos do PL 11.247/2018 (origem PLS 484/2017) recentemente aprovado na Câmara dos Deputados.
O Ranking não é, de forma alguma, uma ferramenta para confrontar as instituições brasileiras e muito menos o Parlamento. Seu objetivo é a partir de edições sucessivas contribuir para que os pontos de vista dos consumidores sejam considerados de forma mais nítida nas decisões de escolhas que cabem aos parlamentares.
Reiteramos a importância do Congresso Nacional para a democracia plena, local em que, os diversos interesses devem se confrontar de forma legítima e transparente, visando sempre o melhor para a nação e para a grande maioria de seu povo.
A Frente entende que sua decisão de criar o ranking é uma contribuição ao processo democrático e que o objetivo não é enaltecer ou degradar a imagem individual de parlamentares, que afinal estão submetidos ao crivo maior de seus eleitores.
A Frente está aberta para o diálogo com o Parlamento e qualquer tomador de decisão para trazer a visão do consumidor e dar transparência ao processo decisório.
Saiba mais sobre o Ranking dos Parlamentares Amigos dos Consumidores de Energia